A vertebroplastia é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo realizado em pacientes com fracturas vertebrais compressivas da coluna, muito comuns em quem sofre de osteoporose e que reportam a fracturas dos corpos vertebrais que compõem a coluna espinhal. Quando ocorre a fractura vertebral, o corpo da vértebra, normalmente rectangular, comprime-se e induz um estímulo doloroso, podendo envolver mais do que uma vértebra. Sendo que a osteoporose causa uma diminuição da densidade óssea normal, assim como da sua massa e resistência, os ossos tornam-se mais porosos e vulneráveis aos traumas. As doenças oncológicas também podem enfraquecer as estruturas ósseas.
Por norma, a Vertebloplastia é recomendada após o insucesso de outros tratamentos menos invasivos, tal como o repouso ou terapia analgésica, podendo ser realizada de forma praticamente imediata em casos cuja dor é extremamente problemática e causadora de hospitalização.
Mas quem pode fazer este tratamento? Pode ser realizada em pacientes idosos ou frágeis que possam não ter uma cicatrização óssea equilibrada; pacientes que sofram de compressão vertebral devido a um tumor; pacientes que sofram de osteoporose por desordem metabólica ou decorrente de terapia esteróide de longa duração.
Na realização do tratamento da Vertebroplastia, o paciente recebe apenas uma anestesia local e ficará no hospital por apenas duas horas após a cirurgia. Será supervisionado durante esse tempo e recebe alta no próprio dia.
Na vertebroplastia o cirurgião é auxiliado por técnicas imagiológicas, geralmente fluoroscopia, de forma a conseguir guiar a injecção de um cimento específico no osso fracturado através de uma agulha própria.
Cerca de 75% dos pacientes que recorrem a este tratamento recuperam a mobilidade perdida e, consequentemente, incrementam o seu nível de actividade.
Para que haja maior probabilidade de sucesso na recuperação pós-cirúrgica da Vertebroplastia, deve ser realizada nas primeiras 8 semanas após a fractura.