Osteopenia traduz-se pela perda precoce da densidade óssea e diminuição da resistência dos ossos, fragilizando-os, devido a alterações de função dos osteócitos – células ósseas responsáveis pela regulação dos níveis de cálcio nos mesmos, sendo que há diminuição desses níveis. Não é uma doença, podendo essas alterações serem corrigidas. No entanto, se não for controlada pode conduzir à osteoporose.
A osteoporose é uma doença metabólica dos ossos, caracterizada pela diminuição gradual da massa dos mesmos, havendo um enfraquecimento geral da estrutura óssea e perda progressiva de elasticidade e resistência, o que os torna mais susceptíveis às fracturas.
Inicialmente é assintomática, havendo alterações clínicas mais evidentes quando a perda mineral já é mais significativa, tal como a diminuição da altura do doente, fracturas vertebrais, deformidades ou aumento da cifose nas costas. As fracturas dos ossos longos, como o fémur e rádio, tornam-se também elas mais frequentes.
Entre os factores de risco mais frequentes para a osteopenia e osteoporose temos a idade, fracturas anteriores, situações em que o doente está acamado durante um período significativo, peso reduzido, sexo feminino, factores genéticos, raça caucasiana, o consumo exagerado de álcool, tabagismo, toxicodependência, baixo consumo de cálcio, ciclo menstrual ou doenças endócrinas.
O diagnóstico da osteoporose faz-se clinicamente com recurso a métodos imagiológicos como a densitometria óssea, as tomografias computorizadas (TCs), radiografias ou marcadores biológicos.
O tratamento destas situações clínicas faz-se por medicação que aumente a absorção de cálcio pelo organismo e a deposição do mesmo nos ossos. São também prescritos habitualmente suplementos de cálcio e vitamina D. A exposição ao sol é também recomendada.