A tomografia computorizada é outro exame complementar bastante utilizado e que permite avaliar não só lesões existentes assim como a sua evolução em relação aos tratamentos. À semelhança das radiografias, também utiliza radiação ionizante, sendo que o seu destaque vai para a digitalização que a mesma sofre, permitindo obter informaticamente imagens “em corte” de sequências locais do corpo humano – tipo segmento.
Ao contrário da radiografia convencional, a TC permite observar e monitorizar estruturas de menor densidade que os ossos, possibilitando inferir acerca de lesões musculares, vasculares ou outras. É realizada de forma relativamente rápida, cerca de 5 minutos, e é indolor. No entanto, obriga à impossibilidade do doente se mexer durante o exame, por vezes sendo necessário recorrer a anestesia ou sedação consciente.
É um óptimo meio complementar de diagnóstico e relativamente económico mas por envolver radiação ionizante pode ser muitas vezes evitado, especialmente no caso de crianças ou grávidas.
O facto de se poderem realizar com a aplicação de contrastes (ex: para ver o trajecto de vasos sanguíneos ou de glândulas) permite um alcance superior ao da radiografia convencional.
As TC mais utilizadas são as da cabeça, coluna, joelho, ombro, tórax, abdominal, pélvica, cardíaca.
Nos casos em que se vai utilizar contraste o doente está obrigado a realizar jejum durante pelo menos 4 horas.