A cifose corresponde a uma curvatura natural da coluna ao nível torácico sendo variável na sua expressão consoante os indivíduos.
A hipercifose é uma cifose manifestamente exagerada e pode ser de causa postural ou patológica (seja congénita ou adquirida).
A progressão desta doença decorre de forma lenta, muitas vezes sem dor, podendo ser acompanhada de fadiga, pouca mobilidade, rigidez e sensibilidade da coluna.
As hipercifoses podem ser de vários tipos (ex: Dorso curvo juvenil, de Scheuermann, paralíticas, pós-traumáticas, congénitas, inflamatórias), podendo levar a evoluções mais complicadas e tratamentos mais invasivos como a cirurgia. Nos casos de evolução mais positiva, os tratamentos de fisioterapia, medicação e conservadores são os mais indicados.
O diagnóstico desta doença faz-se por observação clínica e confirmado por exame imagiológico.
A escoliose consiste num desvio lateral da coluna, devendo ser naturalmente recta. A deformação manifesta-se tridimensionalmente e quanto maior a angulação, mais grave é a mesma. Podem classificar-se em: cervicotorácicas, torácicas, toracolombares, lombares e lombosacrais.
A causa desta doença é maioritariamente desconhecida. No entanto também apresenta causas neuromusculares, congénitas ou pós-traumáticas.
O seu diagnóstico faz-se através de observações clínicas, testes físicos e exames imagiológicos.
O tratamento, dependendo da gravidade da escoliose apresentada, pode variar desde o simples controlo até fisioterapia e, em última instância, cirurgia.